quinta-feira, 18 de junho de 2009

Felicidade

Nota: Não estou aqui para agradar gregos e troianos, mas vou criar uma amálgama de definições e gerar um conclusão disso.



Podemos encontrar várias definições para felicidade, assim como também podemos encontrar várias pessoas dizendo lugares diferentes para se encontrar essa tal felicidade, as mais religiosas dizem para encontrar a felicidade em Deus, Jesus Cristo, ou derivados, pessoas apaixonadas nos dizem para encontrar a felicidade no próximo, em uma namorada ou namorado.

Se estão "certas" ou se estão "erradas" não cabe à mim ou à você decidir, o que cabe à nós é analizar aquelas coisas que REALMENTE nos fazem feliz, pois às vezes quem está ao nosso lado apenas nos faz ficar tristes, mas se a perdemos ficamos mais tristes ainda, muitas vezes não porque, apesar de tudo, ela nos fazia feliz, mas pelo comodismo que tinhamos por aquela pessoa.

Nesse conceito de "felicidade por comodismo" precisamos analisar à fundo o que está acontecendo, pois não é apenas comodismo, é a união dos dois fatores, tanto a pessoa nos faz "feliz apesar de tudo", quanto o fato de estarmos "acomodados" com a presença um do outro. Analisar isso de forma fria é algo muito difícil, pois ficamos cegos pelos sentimentos que rodeiam o assunto, por isso, quando estiver analizando, faça isso com calma.

A felicidade é algo que deve sempre fazer parte dos relacionamentos, ou seja, nos relacionamentos entre pais e filhos, nos relacionamentos entre amigos, nos relacionamentos entre namorados. Mas como sempre, não se consegue ser feliz 100% do tempo, mas isso não é importante, o importante é manter esses sentimentos de felicidade em um nível que mantenha o relacionamento saudável.

Felicidade em relacionamentos é algo que deve ser dosado, pois o que te faz feliz pode não fazer feliz a pessoa ao seu lado. Quando os pais prendem muito o filho, muitas vezes, acaba criando um rebelde que luta à todo custo por liberdade nesse relacionamento que o sufoca, mas quando esses mesmos pais dão muita liberdade, esse filho também se rebela achando que os pais não lhe dão atenção.

Esse exemplo de pais e filhos é aplicado também em relacionamento de namorados, pois se um dos lados não dá o carinho e a liberdade em doses corretas, a pessoa que seria alvo desses itens acaba se sentindo mal, à nível de começar a comparar a outra pessoa à outra que esteja dando o que ela procura.

Existe uma máxima que diz "Tudo que se é consumido em demasia, faz mal", e é verdade, muitas pessoas não sabem dosar, ficam presas no conceito de 8 ou 80 e, por muitas vezes, acabam destruindo os bons relacionamentos que tem, seja com os pais, com os filhos ou com as(os) namoradas(os).

Em termos mais simples, encontramos a felicidade naquilo que nos faz bem, seja em algo ou em alguém, muitas vezes não notamos que a felicidade está ao nosso lado o tempo todo, pois ficamos presos naquela noção de felicidade "utópica", ou seja, procuramos aquela felicidade descrita em filme e livros, aquela que está acima de tudo, mas eu lhes digo, não é difícil encontrar a felicidade, o difícil é percebê-la, mantê-la e dosa-la.